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Mostrando postagens de outubro, 2012

Língua Inglesa, respeito e cidadania

Passei o domingo pensando se eu deveria expôr o que estou prestes a escrever. Primeiro, achei que era melhor me calar publicamente, para não criar algum mal entendido, ou até mesmo criar desafetos, pois esta história envolve pessoas queridas. Entretanto, ficar pensando em duas situações que aconteceram recentemente, causadas por Brasileiros e pelas mesmas pessoas em ambas as vezes, já estava me cansando fisicamente. Portanto, resolvi escrever aqui uma espécie de reflexão sobre o que aconteceu, sem mencionar as situações em si ou nomes. Meu objetivo é deixar aqui algo a se pensar, sobre o que é respeito e cidadania. Sempre ouvi comentários ruins, vindos de imigrantes Brasileiros, sobre intercambistas Brasileiros, dizendo que são arruaceiros, que fazem barulho no transporte público, que não respeitam as regras de outros países, que isso, que aquilo. Antes eu achava que isso era birra destes Brasileiros que vivem em outros países há anos e que por isso não têm muito mais paciência co

Busch Gardens

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Dando continuidade à saga da viagem com a família, o sábado foi de muito andar, mas valeu cada passo! Estava super feliz de ter vivenciado aquilo, e ter aprendido mais sobre um pedaço da História a qual eu ainda não tinha conhecimento. No domingo fomos ao Busch Gardens, o parque de diversões que fica em Williamsburg. Não consegui fazer vídeo por lá, pois foi muito corrido. Imagine o que são três adultos e três crianças juntos, andando em meio à multidão. Loucura total! Era necessário prestar atenção por onde andava, para não me perder deles. O parque em si é como qualquer um que já conhecemos, com os brinquedos infantis, os que dão fri na barriga, e jogos. Minha única referência era o Hopi Hari e, sinceramente, este é minúsculo perto do Busch Gardens! Aliás, o parque está agora decorado para o evento de Halloween que acontece neste período, o Howl-O-Scream, o qual pode ser comparado à Hora do Horror do Hopi Hari, para se ter uma ideia. É claro que eu morro de medo disso, então

Colonial Williamsburg

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No último final de semana fiz minha primeira viagem com a host family. Fomos para Williamsburg, VA, para conhecermos o Colonial Williamsburg e também o Busch Gardens. A cidade fica a aproximadamente 3 horas de onde moramos, e fizemos a viagem de carro. Colonial Williamsburg é uma cidade colonial, a qual retrata o século XVIII. Tudo por lá se passa aos arredores do ano de 1775, e você pode ter contato com fatos históricos sobre a colonização, até mesmo encontrar gente daquela época. Atores andam pela cidade, vestidos conforme manda o figurino, e agem como se realmente estivessem naquela época. É possível chamá-los para conversar, e todo o diálogo irá acontecer como se você tivesse voltado ao passado, incluindo o idioma quase arcaico, com um vocabulário e sotaque bem diferente do que estamos acostumados. Eles não sabem quem é Obama ou Romney, também não sabem o que é Internet ou luz elétrica. E isso torna a visita um tanto quanto mágica! Na noite de sábado jantamos em uma taverna

Uma mudança para a vida toda

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Passei mais de uma hora fitando o editor, tentando dar início a este texto. Tamanho foi o bloqueio criativo, que acabei escolhendo por fazer a tradução livre de uma música que gosto muito, e que narra exatamente todo o significado que a vinda para os EUA teve na minha vida. Hoje completo um ano que saí de casa. É um dia nostálgico, cheio de lembranças, mas também muito feliz e repleto de um sentimento de realização e tarefa cumprida. Hoje foi o dia, há um ano, em que abracei minha família pela última vez, e embarquei em uma jornada para aventurar-me pelo desconhecido. Não é fácil expôr todos os motivos que me fizeram tomar a decisão de ser Au Pair, porque por trás de todo este universo há muito mais a ser compreendido. Minhas razões vão além de somente querer fazer um intercâmbio. Quando a oportunidade surgiu, eu havia acabado de passar por uma fase bastante turbulenta, daquelas em que te dá vontade de trancar a porta do quarto, apagar as luzes, e gritar para ninguém ouvir. Aos

Oi, eu tenho um Vlog!

O SocialCam é um aplicativo para iPhone e Android, o qual permite que o usuário grave vídeos, edite-os e faça upload dos mesmos em seu perfil. Além disso, é possível compartilhar os vídeos no Facebook, Twitter e Youtube, entre outras redes. É como se fosse um Instagram desenvolvido para vídeos. Por conta da facilidade de compartilhamento, e por ser algo para uploads rápidos, sem necessidade de muita edição, resolvi utilizar o aplicativo para fazer um vlog em Inglês. O objetivo é gravar vídeos curtos, contando alguma coisa que aconteceu, ou mostrar o que estou fazendo, comentar algum assunto, bem espontâneo, sem muita produção. Outro motivo o qual me levou a fazer isso, é acompanhar como anda meu desempenho com a Língua Inglesa. Aliás, eu deveria ter começado logo quando cheguei aqui, para ver o quanto progredi. Como tenho o canal no Youtube para vídeos em Português, e mais voltados para o programa de Intercâmbio, o SocialCam ficará mesmo no formato de vlog, sem um tema espe

Ele fez meu dia, sem ao menos saber

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Foi um dia comum, daqueles com o cronograma apertado durante o dia, mas com a noite livre. Eu precisava ajeitar as sobrancelhas. Nada demais, algo corriqueiro, mas que não consigo fazer se não for com aquela técnica da linha, a qual eu encontro em quiosques pelo shopping. Minha intenção, ao ir até lá, era somente esta. Faria o que era necessário, e voltaria para casa. Engano meu! Ir ao shopping é sempre uma armadilha. Aliás, hoje eu havia decidido andar prestando atenção ao meu redor, em vez de gastar meu tempo olhando para o celular, e foi isso que fiz. Andei sem rumo, entrei em algumas lojas. Comprei duas calças, andei mais um pouco, e quando passei em frente à Vans, resolvi entrar e conferir os lançamentos para o Outono. "- Bem vinda à Vans! Meu nome é Gabriel, e estou aqui para lhe ajudar. Caso esteja procurando algo específico, ou precise de ajuda, por favor, me chame.", disse o vendedor simpático, assim que coloquei meus pés na loja. Sem hesitar, olh

Para cada personagem, uma história diferente

Há muito tempo eu não me via abalada por algo, ou algum motivo, mas hoje um texto me deixou um tanto quanto pensativa e até meio tristonha. Foi um post , em um blog escrito por diversas Au Pairs, que me deixou fora de órbita por algum tempo. Este falava sobre as fases que, supostamente, toda Au Pair passa em seu período aqui nos EUA. A princípio, não me identifiquei com nenhuma fase. Nunca me senti um bicho de outro mundo perante a família, nunca tive uma crise de homesick, e, o mais importante, estou estendendo porque minha única intenção, com isso, é ter a oportunidade de viver mais um ano nos EUA, e poder estudar mais. Generalizações sempre me deixam doente. Às vezes chego a pensar que existe algo errado comigo, pois a minha vida de Au Pair é quase oposta à maioria das histórias que leio por aí. Eu não tenho problemas, eu não me sinto um peixe fora d'água, eu não tenho medo de trabalhar, eu não reclamo da minha rotina. Eu simplesmente vivo o que vem pela frente. Eu s