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Mostrando postagens de agosto, 2012

Dez meses, dez impressões

Começo hoje meu décimo primeiro mês como au pair (ontem completei dez meses com a minha família), e com isso me lembrei de um post que fiz no meu primeiro mês, falando a respeito das primeiras impressões sobre idioma e comportamento . Pensando neste post, e em muitas coisas que tenho visto por este universo, principalmente nos grupos do Facebook, resolvi fazer um novo balanço com este assunto. 01. Sobre a adaptação Passei por diversas fases aqui, em uma só família. Além disso, ainda sou a primeira au pair da família. A primeira foi enquanto minha host ainda não trabalhava fora de casa. Depois ela conseguiu um emprego e conseguimos finalmente ter um schedule fixo. Em seguida, nos mudamos de cidade. Algumas semanas mais tarde, as crianças entraram de férias, e, finalmente, o ano letivo começou. Tirando as fases, que fizeram com que meu schedule sofresse várias alterações, a minha adaptação em si foi indolor. Eu não sei dizer quando me adaptei, porque tudo aconteceu muito natu

Sobre como me tornei meu pai

Talvez ele não saiba, ou finja não saber, mas eu sou ele, meu pai. Não só carrego seu sobrenome, e não é sem motivos o grande orgulho disto, pois tenho ele em mim, em algum lugar aqui, que eu, até então, também não sabia. Levei vinte e sete anos para entender meu pai, aquele homem que sempre estava sério, porque tinha que mostrar quem manda, quem é o eixo principal deste jogo chamado família. Minha mãe sempre foi braços abertos e sorriso largo, o que sempre me acolheu com mais facilidade, sempre me deixou mais à vontade para falar sobre tantos assuntos que eu jamais consegui expôr para meu pai. Ela sempre foi minha amiga. Ele sempre foi meu modelo. Ela, é coração. Ele, é razão. Apesar de sério, sempre vi nele o meu super heroi. Foi ele quem segurou a minha mão direita quando, aos treze anos, me vi deitada em uma maca de hospital enquanto um médico e um enfermeiro cuidavam do meu braço esquerdo, quebrado (porque não ouvi minha mãe e insisti em andar de patins mais um pouco na ru

Gourmet Talk: Chocolate Strawberry Custard

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Antes de mais nada, quero deixar bem claro de que foi um sacrifício encontrar um nome en Inglês para esta receita. E ainda não sei se estou completamente correta. Este é o tipo de sobremesa que minha mãe costumava fazer. Compramos uma vez em uma doceria, e começamos a testar receitas, para fazer algo parecido. Por fim, acabamos descobrindo diversas receitas - e diversos nomes - as quais tinham o mesmo resultado. Nós costumávamos chamar de "Trufado de Morango", mas a receita que usei de base leva o nome de " Delícia de Chocolate e Morango ". Expliquei para a host que em Português há vários nomes, e que por isso eu não sabia que nome dar à sobremesa, em Inglês. Expliquei a ela como fiz, pois ela sempre se interessa em saber, e ela me disse que o creme branco era bem próximo ao " custard ", que é o conhecido "creme de confeiteiro", feito basicamente com leite, gemas de ovo e essência de baunilha. Por conta disso, decidi nomear esta receita d

Sobre casamento, família, filhos e afins

Atenção: post introspectivo, em tom de desabafo. Compreendo quem não gosta do gênero. Eu sou o tipo de pessoa que vê nos pais o modelo do que é um casamento. Vejo na minha família o exemplo que quero seguir, seja quando for o momento para que eu construa a minha. Família é aquilo que dá certo entre os envolvidos. Não importa quantas pessoas façam parte dela, se nela há harmonia. E cada um tem seu pensamento sobre isso. Quando você é colocado em uma família que não é sua, você é capaz de enxergar aquilo que algumas pessoas não conseguem ver. Qualidades e defeitos aparecem, dúvidas, respostas. Você começa a prestar atenção em como outras famílias funcionam. O fato de viver com uma família estranha, em um país onde você não nasceu, ainda é carregado de muitos fatores os quais a gente não pode deixar de lado. A cultura pesa muito na forma em como as pessoas agem. E, acredite, o choque pode ser muito maior do que se imagina. Vejo por aqui famílias com três, quatro, cinco

Meu quarto e o Basement

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Aí que eu estava de folga, sem nada para fazer, e resolvi mostrar meu quarto! E é isso. Até mais! o/ UPDATE Hoje (19/08), andando pelo mall, entrei na Disney Store e dei de cara com Timão (por $ 8) e Pumba (por $ 12). Meu coração não aguentou, e precisei trazê-los para casa! Sendo assim, meu quarto agora é habitado por mais dois integrantes. =) Cômoda reorganizada.

Sobre ausência em datas comemorativas

Tive muita sorte em ter vindo para os EUA em Outubro. Consegui comemorar os aniversários dos meus pais, meu irmão, cunhada, e o meu, claro, com eles ainda no Brasil. Também comemorei Dia das Mães, Dia dos Pais, Páscoa etc.. A única comemoração deixada de lado foi o Natal, mas, por outro lado, será a primeira data que comemorarei com todo mundo junto assim que voltar. O primeiro feriado que comemorei aqui, com a host family, foi o Thanksgiving. Foi super programa de família, e na hora da ceia todos nós dissemos por que somos gratos a algo em nossa vida. Eu gostei bastante e quero passar com eles este ano, novamente. Já o Natal não me causou muita homesick. Eu tive companhia de Brasileiros e até que foi interessante, apesar de que meu desejo era de ter participado de uma ceia de Natal bem Americana (quem sabe este ano?), afinal estou nos EUA e não no Brasil. Tenho curiosidade, oras! Porém, a minha host family não comemora o Natal, mas sim o Hanukkah, o qual passei com eles, realm

The Global Warming Tour: Aerosmith

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E não é que o último final de semana foi agitado? Dois shows seguidos. Quem diria? No domingo, 12 de Agosto, também Dia dos Pais no Brasil (beijo, pai!), aconteceu o show do Aerosmith em Bristow, VA. Foi no mesmo lugar que o show do Linkin Park, o Jiffy Lube Live, e desta vez optei por ficar no gramado. Este show estava previsto para acontecer no dia 3 de Julho e eu havia comprado o ticket como presente de aniversário (6 de Julho, duh!). Por ordens médicas, titio Tyler precisava repousar a voz e por isso remarcaram o show para Agosto.  A princípio eu iria sozinha, mas acabei encontrando algumas meninas pelo Facebook e no fim éramos cinco. Como o gramado é aberto, sem lugares, é difícil encontrar onde você estava caso saia para comprar algo. Desta forma, é sempre bom estar com mais pessoas, assim você não acaba fazendo tudo sozinha. Apesar disso, acredito que mesmo que eu tivesse ido sem companhia, seria tranquilo.  O pessoal aqui respeita muito, não tem "empurra-em

Honda Civic Tour: Linkin Park

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No último sábado, 11 de Agosto, rolou o show do Linkin Park em Bristow, VA. Aconteceu no Jiffy Lube Live, um estádio de eventos, lugar bem aconchegante, seguro, com estacionamento próprio e muito bem organizado. Incubus estava previsto para tocar também, mas acabaram cancelando. Uma pena, mas foi tudo muito bom! A banda de abertura, Mutemath, faz um som legal, meio eletrônico, bem no estilo Linkin Park mesmo. Gostei da combinação! Linkin Park, claro, foi surreal! Chester é isso: apoia um pé em uma das caixas, e berra! A questão é: como ele consegue manter a voz o show todo? Insano! Sem pausa entre as músicas, eles tocaram direto por pouco mais de uma hora e meia. Este foi o show pra curtir, gritar, dançar, cantar... Fiz um vídeo desde quando chegamos até o show. Vou deixar aqui para finalizar o post, junto de algumas fotos. Nem as imagens são capazes de mostrar o que foi o show, mas fica aqui de lembrança. Ah! E, claro, desculpem os vídeos tremidos. Só parece fácil g