Segundo mês, segundas impressões.

No dia 25 de dezembro completei dois meses em solo americano. E é claro que, como todo bom brasileiro, eu deixei pra escrever sobre isso na última hora, no último dia do ano! ;)

Começando pelo idioma, já que o objetivo do intercâmbio era praticar e melhorar, eu digo que já aprendi, sim, várias palavras que eu nem imaginava como eram, mas mais importante que isso, eu perdi a vergonha de falar. Eu sentia vergonha de falar inglês com americanos, afinal eles poderiam entender algo errado. E eu também sentia vergonha de ser corrigida. Hoje as crianças me corrigem, ainda, mas sinto que é muito natural. E é ótimo para mim! Toda vez que eles me corrigem, eu repito e pergunto se pronunciei certo. O pequeno aproveita meus erros pra fazer piadinhas e eu acabo caindo na gargalhada!

Mas e o clima? A tão aguardada neve? Pois é, nem sinal de neve ainda! Hoje, por exemplo, saí durante a tarde usando só um sueter de lã, sem precisar de luvas ou algo mais. Enfim, quando o inferno branco chegar, lá fora estarei eu toda boba vendo neve pela primeira vez. E depois volto aqui para contar! ;)

Sobre compras, ainda continuo na fase de só adquirir o que me é necessário. Todo mundo sabe que salário de Au Pair não é dos melhores, e se você não se controlar, gasta os $195 semanais brincando! Ganhei casaco e botas do namorado, e comprei algumas calças e cosméticos (hidratante, lip balm). Ainda preciso de luvas. E o fato de nunca ter enfrentado um inverno americano, não tenho muita ideia de que roupas escolher.

Já que mencionei o namorado, fica aqui a confirmação: eu e Joel oficializamos o namoro neste mês. A história é longa, mas é muito bom, para nós, podermos expôr isso. E, claro, ele tem me feito muito feliz.

Também fiz algumas amigas. Marie, a alemã, e Marion, a francesa. Marie já está aqui há mais tempo, e Marion chegou há um mês. Me identifiquei muito com ambas e adoro a companhia das duas. Além de serem ótimas, ainda podemos praticar o inglês, afinal cada uma tem uma Língua Materna diferente. E, por mais estranho que possa parecer, não tenho nenhuma amiga brasileira com quem eu realmente saia, passe algum tempo. Conheci algumas e até nos vemos às vezes, quando alguma precisa de um favor, ou para combinar playdate para as crianças.

E a host family? Eles são ótimos! Minha host sabe dividir os papéis com muita sutileza. Eu não sou parte da família, sou só a au pair, mas a forma como ela me trata me deixa confortável para viver aqui. Às vezes tenho a sensação de que fui adotada por eles e estou me adaptando a esta vida. Ela sempre me convida para os programas em família, mesmo no meu dayoff, a não ser que eu já tenha planos. Se ela precisa da Minivan para sair com as crianças no meu dayoff, ela deixa o carro dela para mim. Enfim, ela é muito correta em relação às regras do programa, e também muito mente aberta. A gente conversa bastante, tudo é na base da negociação.

A vida aqui é dura, trabalha-se bastante. O cansaço é inevitável e há dias em que você não quer sair do quarto, de tanta preguiça. Porém, há muita coisa aqui para se viver, e isso faz com que as dificuldades não tomem conta da sua vida. É possível equilibrar momentos bons e ruins, e tirar proveito do que o país oferece.

Ah, feliz ano novo! ;)

Comentários

  1. eu adoro o seu blog! Espero conseguir uma família legal e kids tão fofos quanto os seus ;) http://conexahollywood.blogspot.com.br/

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